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RESENHA: SPIRITUAL HATE – THE ANCIENT PESTILENCE (2022)

Extreme Sound Records

“The Ancient Pestilence” é o segundo full lenght da banda paulista de Blackened/Death Metal da cidade de Diadema, Spiritual Hate. Ele é sucessor do debut “Diabolical Dominium” (2017), tendo sido lançado no dia 14 de março pela Extreme Sound Records.




Tive a honra de resenhar o ótimo álbum de estreia do Spiritual Hate e a ansiedade era grande por essa sequência que nasceu recentemente. Será que o nível foi mantido ou superado?


VAMOS DESCOBRIR ESSA RESPOSTA JUNTOS?


O single (videoclipe) “Hate Shall Prevail”, lançado ainda em 2020, foi o primeiro passo desse novo registro. Atual oitava faixa do álbum, a canção já dava uma amostra antecipada do que iríamos encontrar na obra completa, embora ela ainda soe bastante parecida com a sonoridade do debut



Após uma “Intro” macabra, “Hæreticvm” abre o segundo portal do inferno chamado Spiritual Hate. Uma canção que remete a sonoridade da banda polonesa Behemoth, referência para mim quando o assunto é Blackened/Death Metal. Essa possível influência na sonoridade já havia me agradado no registro antecessor. Senti uma melhora na produção do atual full lenght em relação ao primeiro. Gostei mais dessa produção. Na sequência, “With black wings,through the ages”, a qual também foi single em formato de official áudio, é discretamente mais acelerada que a anterior, mantendo a marca registrada Spiritual Hate de brutalidade, violência sonora e muita blasfêmia. A última lança do primeiro tridente diabólico se completa com “Against Your Supreme Divinity“, a mais rápida desse trio de abertura. Destaco as guitarras de Mobbirum e Blackmortemque arrasam nos riffs e solos, estes cheios de feeling, contrastando com as toneladas de massa sonora que são despejadas sobre a mente no momento da audição.



“Babalon Manifest” tende mais para puro Black Metal, porém é bastante acelerada na maior parte de sua duração. Destaco as variações de riffs que lhe dão uma dinâmica interessante. Seu solo é um dos mais lindos do disco. Na sequência, a faixa título reassume a pegada do início, reconectando ao “modo Behemoth” de ser, o que é estupendo. Não posso deixar de ressaltar o excelente trabalho da cozinha composta pelo baterista Malus Peior Pessimus e o baixista Marcelo Noktus. “Bloodshed Ritual” me lembra “Diabolical Dominium” em seu início, porém pode ser impressão, que me ocorre somente nessa parte. Há variações nos guturais que a diferencia das demais, nas quais o vocal se mantém quase que em uma mesma linha. Há solos pouco mais rápidos, porém ser perder as características de puro sentimento sangrando pelos poros. Disco visceral e extremo em todo o seu conteúdo.


Devido ao single “Hate Shall Prevail” já ter sido mencionado como single no início da resenha, é hora de falar de “Blackness Devotion”, canção que encerra “The Ancient Pestilence”.Primeiramente, a escolha dela para fechar o registro foi de muito bom gosto, pois é a música mais trabalhada do disco, com mais alternâncias rítmicas, além de ter a melhor performance de bateria do mesmo. Juntamente com seus derradeiros acordes, os portais do inferno são fechados temporariamente para serem reabertos no terceiro full lenght, que oxalá não tarde a chegar até nós, apreciadores dessa sonoridade profana.


Respondendo a questão, sim, Spiritual Hatese superou no atual registro, mesmo que não tenha sido uma evolução tão grande como ainda pode ser, mas o crescimento da qualidade das composições, ainda assim, é nítido e a avaliação é bem positiva.


Fonte: Mundo Metal

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